quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano 2009

Ano Novo, vida nova.
Tempo de avaliar o que passou, para repetir os acertos e corrigir as falhas, para perdoar e esquecer as mágoas.
É hora de recomeçar.


Tantas coisas aconteceram e, no meio da pressa, parece que nunca temos tempo para realizar nossos sonhos e projectos.
Mais um ano se passou.
Foi tudo tão rápido.
Olha para trás e vê sucessos e decepções, tristezas e alegrias, fantasias e realidades.

O peso do ano velho ainda está nos seus ombros, na sua vida, no seu coração.
É tempo de parar
Decrete alguns dias de paz.
Dê férias ao coração.
Aceite meia hora de silêncio.
Contemple uma flor.
Deixe que sua voz interior grite.


O nosso complexo de omnipotência cria a ilusão de que podemos funcionar sempre, sem descanso
O resultado é trágico: stress, o mal do século.
Pare um minuto.
Reze.
Olhe para o Universo e veja o que existe de bom.
Exercite-se na arte de ser feliz.
Confraternize com todas as pessoas de todo o mundo.
autor desconhecido




Que a paz esteja convosco todos os dias da vossa vida

Sejam Felizes

Votos sinceros da Equipa de Enfermagem do Centro de Saúde de Santa Maria da Feira

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Viagens

O Ostomizado pode e deve viajar sempre que achar conveniente, e assim o desejar, utilizando todos os meios de transporte habituais.

Nas deslocações de automóvel, como qualquer automobilista, deve continuar a usar o cinto de segurança sem, no entanto, permitir que este comprima a ostomia. Terá que ajustar a posição do mesmo.

Se tal não for possível, poderá solicitar a isenção do seu uso, através de um atestado médico que entrega ao delegado de saúde da sua zona. Deverá reflectir nas vantagens do seu uso!

Nas deslocações de avião deve levar o material para o cuidado da ostomia na bagagem de mão, junto a si (os extravios de bagagem são demasiado frequentes).

Em qualquer período que se ausente (seja de férias ou por outra razão) deverá levar sempre material em número superior ao que gastaria em casa, uma vez que os imprevistos podem acontecer e poderá não ter facilidade de arranjar os dispositivos que habitualmente usa no local para onde vai.

Para a higiene fora de casa (WC de um café, e locais semelhantes) aconselha-se o uso de lenços de papel, ou papel higiénico, para limpar e secar a pele.

Sempre que possível, saia de casa!
Bibliografia:
“Sempre ao seu lado – um mundo de soluções para Colostomia” ; Convatec, Lisboa,
Setembro, 2003.
WWW.lop.org.pt

_______________________________________________Paula Leite


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A união faz a força…

Testemunho

Chamo-me Oivind Sevilhaug. Tenho 59 anos e vivo numa localidade chamada Kristiansand na Noruega. A minha mulher e eu temos 3 filhos. Trabalho como conselheiro da administração da segurança social norueguesa. Tenho um estoma porque fui submetido a uma colostomia, na sequência de cancro rectal.

Gosto de jogar golfe e de viajar – vamos ao estrangeiro pelo menos uma vez no ano. Recentemente, passámos duas semanas no Vietname e adoramos Portugal…

Depois de aprender a viver com um saco de ostomia, comecei a fazer irrigação, a conselho de uma enfermeira estomaterapeuta no hospital.

Isso mudou a minha vida de um estado de constante depressão e irritação para um estado quase normal. Tive muita ajuda para me habituar à minha nova situação, graças à minha enfermeira estomaterapeuta e à sociedade local de ostomia que me convidou a visitá-los para obter mais informações.

Devido à mina condição, viajar requer algum planeamento e bagagem adicional. Até agora, não tive problemas de maior.
Apesar dos seguranças do aeroporto tocarem várias vezes no meu estoma, nunca me criaram nenhum, problema e o meu equipamento passa sempre em segurança.

Inicialmente, preocupava-me ter de falar sobre o assunto com colegas mas não havia razão para não o fazer porque eles tinham de saber porque razão não ia trabalhar.

Quanto aos meus amigos, nunca sequer me passou pela cabeça não lhes contar. Expliquei-lhes que as probabilidades de viver uma vida longa eram boas porque o meu tipo de cancro tem uma taxa de sobrevivência muito alta.”
continua...


In Contact, Ajudando a equilibrar a sua vida, nº 1/2008 Convatec, pág.18 e 19

_________________________________________________Paula Leite

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mensagem do Dia...

Viva
Viva intensamente a aurora de cada Dia. Faça de cada momento um devaneio contínuo. Torne-se mais e mais forte. Sonhe e conquiste seus sonhos. Acorde a cada amanhecer, com a certeza de que tudo poderá acontecer.

Sorria
E consiga todos os bens que o sorriso pode lhe dar pois sempre que você sorrir uma estrela há de brilhar.

Supere-se
Seja melhor do que você já é conquiste superioridade a cada dia. Faça tudo o que você quiser.
Brilhe E seja brilhante até nos passos em falso que a vida dá. Tente, tente até conseguir o que quer, brilhe o máximo que você puder.



Ame

Pois o amor é fundamental. Tenha sempre alguém ao seu lado no caminho pois, como dizia o poeta:



"É impossível ser feliz sozinho(a)!"

Ivete Tayar

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Exercício Físico

Como qualquer indivíduo o ostomizado, pode e deve praticar desporto.

Não deverá escolher modalidades mais violentas, como por exemplo o boxe, judo, karaté, etc., mas sim desportos como o ciclismo, natação, ténis, ginástica de manutenção, etc., que são mesmo altamente recomendados.

Como se compreende, qualquer desporto ou actividade física que implique grande esforço abdominal, está contra-indicado.


O ostomizado deverá sempre consultar o seu médico cirurgião, e aconselhar-se.

Bibliografia:
CONVATEC;“Sempre ao seu lado – um mundo de soluções para Colostomia” , Lisboa, Setembro, 2003
Liga de Ostomizados de Portugal “Dia Mundial do Ostomizado – Juntos para o
próximo milénio “ ; Santa Maria da Feira, Outubro, 1999.

_________________________________________________Paula Leite

sábado, 27 de setembro de 2008

Curiosidades

O alpinista ileostomizado Robb Hill está mais perto de cumprir um sonho: escalar os sete picos mais altos do mundo em cada um dos continentes.

A sexta etapa, concretizada a 19 de Janeiro de 2006, centrou-se na montanha Vinson Massif, a mais elevada da Antárctica com 4897 metros de altura.

O canadiano declarou que, do topo de Vinson Massif, a vista é "a mais espectacular" do que qualquer outra testemunhada anteriormente.
Rob Hill está agora mais perto de concluir o desafio a que se propôs, faltando apenas chegar ao topo do Monte Evareste.

9 de Novembro de 2006

Feliz aniversário

Este blog faz hoje um ano.

Obrigado a todos o que permitiram o seu nascimento .

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Actividade Laboral

O Ostomizado pode fazer quase tudo, como antes à cirurgia. Assim, logo que completamente estabelecido, o Ostomizado deve retomar o seu emprego, salvo nos casos em que o esforço físico é incompatível com a sua situação.

Nestes casos, deveria ser possível a reconversão profissional, na mesma entidade empregadora.


O retorno à actividade laboral depende mais do estado geral de saúde, do que do facto de ser Ostomizado.


Actualmente, só o cirurgião deve aconselhar o não retorno à actividade laboral anterior, e sabe-se que isso só acontece em casos raros e muito específicos.


A sociedade não deve marginalizar os cidadãos Ostomizados, pois estes continuam activos e produtivos, nem estes se devem isolar.


Quando for trabalhar, não esqueça de levar consigo todo o material que necessita para cuidar da ostomia.

Bibliografia:
CONVATEC;“Sempre ao seu lado – um mundo de soluções para Colostomia” , Lisboa, Setembro, 2003
Liga de Ostomizados de Portugal “Dia Mundial do Ostomizado – Juntos para o
próximo milénio “ ; Santa Maria da Feira, Outubro, 1999.
________________________________________Paula Leite

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vestuário do Ostomizado

É preocupação frequente de qualquer ostomizado a roupa que deverá usar.

Não terá de recorrer a roupas demasiado largas para o seu corpo. Pode utilizar a mesma que utilizava antes da cirurgia, evitando apenas vestuário demasiado justo ou cintos em cima da ostomia, para que não a firam.

Por vezes, no homem, é aconselhado o uso de suspensórios, e na mulher, o uso de roupa mais ampla. Em caso de necessidade, e de acordo com a indicação médica, pode utilizar uma cinta abdominal apropriada.

Os dispositivos actuais são tão finos que facilmente passam despercebidos aos olhos dos outros.

Ninguém se apercebe do seu saco, a não ser que diga que o usa.


Bibliografia:
CONVATEC;“Sempre ao seu lado – um mundo de soluções para Colostomia” , Lisboa, Setembro, 2003
Liga de Ostomizados de Portugal “Dia Mundial do Ostomizado – Juntos para o
próximo milénio “ ; Santa Maria da Feira, Outubro, 1999.
Paula Leite


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pensamento do dia!

"A felicidade não está no fim da jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para a encontrar. "
(Autor desconhecido)
Sejam Felizes

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Sabia que…?

"Portugueses ostomizados são os únicos na Europa sem apoio a 100 por cento"

Há doentes ostomizados em Portugal que estão a recorrer a sacos de fruta dos supermercados para as fezes e urina, por não terem dinheiro para comprar os sacos concebidos para o efeito.

Estima-se que em Portugal possam existir cerca de 20 mil doentes ostomizados, doentes que foram submetidos a uma cirurgia para construir um novo trajecto para saída das fezes ou da urina.

Apesar de o número crescer anualmente, de forma significativa, "Portugal continua a ser o único país da Europa que não reembolsa na totalidade os gastos dos ostomizados com os sacos e acessórios", garante a presidente da Liga de Ostomizados de Portugal (LOP), Ana Maria Cruz.

As contas são simples de fazer e ajudam a perceber por que razão há doentes a utilizar sacos de fruta, muito embora estes permitam fugas, libertação de odores e uma maior probabilidade de provocar irritação na saída do intestino ou o rebentamento.

Cada doente usa em média dois sacos por dia. Num mês, cada doente gasta duas caixas de sacos de colostomia ou ileostomia. Mas aqui coloca-se o primeiro grande problema, o preço das embalagens.

Os sacos de colostomia e ileostomia não têm preço fixo, pelo que os doentes se sujeitam aos valores praticados pelas farmácias. De acordo com a dirigente da liga, também ela uma ostomizada, os preços podem oscilar entre os 80 e os 260 euros, por caixa. O mesmo será dizer que cada doente tem de gastar entre 160 e 520 euros, por mês, só nos sacos, já que depois ainda tem que comprar outros acessórios.

"O Estado comparticipa os sacos, mas a comparticipação foi estabelecida em decreto-lei de 1995, que determina um reembolso de 90 por cento, desde que cada saco não exceda 400 escudos", afirma Ana Maria Cruz. Com os valores definidos pelo decreto, cada doente pode receber no máximo 108 euros por mês.

"Recentemente tive aqui uma pessoa que achava que o cheque do reembolso estava errado. Tudo porque era de 108 euros e ela tinha gasto 470 euros", sublinha a presidente da LOP.

Os dirigentes da liga têm efectuado propostas junto da Administração Regional de Saúde do Norte para facilitar a vida aos doentes e ao Estado. Uma das sugestões passava pela criação de uma central de compras na ARS-Norte. "Com essa central era possível abrir concurso para a compra dos sacos e conseguir preços na casa dos 20 euros por caixa. Isto significava que o Estado podia comparticipar a 100 por cento, gastando 40 euros por doente/mês e não os 108 euros que actualmente gasta", explica.

Mas as discrepâncias não se ficam por aqui. De acordo com a LOP, os doentes que pertencem à ADSE têm comparticipação a 100 por cento, já noutros subsistemas de saúde a comparticipação pode oscilar entre os 30 e os 70 por cento, dependendo do modelo ou da zona do país.

Para além destas dificuldades, a liga vive ainda constrangimentos financeiros. "Nós não cobramos cotas a ninguém porque são pessoas que têm de suportar despesas enormes. Por isso as nossas fontes de receita limitam-se a uma contribuição do Instituto Nacional de Reabilitação, que nos permite garantir apoio de um médico, um cirurgião, uma enfermeira e um psicólogo, aos nossos associados", garante Ana Maria Cruz.
in Público 9 de Setembro de 2006

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Pensamento do dia...


"Senhor, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. "
(S. Francisco de Assis)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Doenças versus ostomias!


CANCRO DO RECTO E CANCRO DO COLON

É a doença que mais contribui para os cerca de 10.000 a 12.000 ostomizados que se calcula existirem em Portugal. Habitualmente atinge doentes com 60 - 70 anos. Só cerca de 5% têm uma base hereditária geralmente em doentes mais novos.

Na grande maioria dos casos inicia-se por células diferentes das normais que, ao fim de um certo tempo se vão diferenciando, gradualmente, no sentido de uma malignização. Muitas vezes só quando a doença já está numa fase avançada é que surgem os primeiros sintomas.

Geralmente, os doentes queixam-se de perdas de sangue pelo anús acompanhando a evacuação, sangue de tom vivo, ou escuro com coágulos, acompanhado de muco, de falsas vontades de evacuar, ou de sensação de recto com fezes que não saem e que obrigam o doente a recorrer ao W.C. várias vezes por dia, sem grande eficácia, aquilo a que na gíria popular é conhecido por "puxos". A par de tudo isto pode haver distensão do abdómen, alterações dos hábitos intestinais, grande formação de gases etc.. Em casos mais extensos pode haver uma oclusão intestinal, aquilo a que o povo chama - embora erradamente - um "volvo".

A intervenção cirúrgica consiste na remoção da parte doente do intestino que contem o tumor. Geralmente nos tumores do cólon e nos tumores do recto mais afastados do anús, consegue-se evitar a formação de um estoma. Quando o tumor está muito perto do esfíncter anal, uma intervenção curativa implicaria a remoção, juntamente com o tumor, da porção do músculo esfinctérico e a ligação dos dois topos. Esta operação tornaria a vida miserável para os doentes uma vez estes ficariam totalmente incontinentes, sem possibilidade de ser colocado um qualquer dispositivo que remediasse a situação. Como veremos, nestes casos uma colostomia torna-se imperativo.

Artigo do site Associação dos Ostomizados de Portugal, Dr. Martins Barata, Lisboa 27/10/2003

Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado

Pensamento do dia ...

A felicidade é um fruto que se colhe da felicidade que se semeia.
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Testemunhos da Vida Real !

Um comentário importante…

Anónimo disse…
Espero que goste e quem sabe contar esta história poderá dizer onde habita Deus:

"Certo dia, Deus viu que estava a ficar cansado das pessoas. Elas estavam sempre a incomodá-lo, pedindo coisas e mais coisas... Então disseram: “ Vou esconder-me por uns tempos! ” Reuniu alguns dos seus conselheiros e perguntou-lhes: “ Qual é o melhor lugar para eu me esconder? Alguns disseram: “ no cume da montanha mais alta da terra! ”. Outros, pelo contrário, achavam que era no fundo do mar. Aí, certamente, ninguém O encontraria. Outros responderam: “ O melhor lugar é na lua! Lá é impossível alguém descobrir o Senhor. ”Então Deus perguntou ao seu conselheiro mais inteligente: “ Onde achas melhor eu esconder-me? ” E ele, sorridente, respondeu: “ Senhor, esconda-se no coração do ser humano. Esse é o único lugar onde ele nunca vai! ”

(Autor desconhecido)
Que Deus abençoe os enfermeiros que cuidam com amor, por amor!
29 de Julho de 2008 17:35

Frase do dia

“Estamos tão preocupados com o que queremos ter, que esquecemos de agradecer o que já temos.”
Anónimo

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Alimentação do Ostomizado - Parte II

ILEOSTOMIZADOS E COLOSTOMIZADOS

Alimento que podem provocar prisão de ventre:
- alimentos muito fibrosos
- grãos- milho
-
aipo
- pipocas

- nozes
- salada de repolho cru
- vegetais chineses
- bolinhos de coco
- (toranja)

- passas
- frutos secos
- fritos
- casca de maçã e de laranja

Alimento que podem provocar fezes semi-fluidas:
- feijão-verde
- brócolos
- espinafres
- alimentos muito condimentados
-
frutas secas
- cerveja

Alimento que podem provocar flatulência:
- alimentos da família das couves
- cebolas
- feijões
- pepinos
- rabanetes

- cerveja

Alimentos que produzem odor:
- queijo
- ovos
- peixe
- feijão verde

-
cebolas
- vegetais da família das couves
- algumas vitaminas ou medicamentos
- espargos

Obtem-se redução do odor fecal bebendo sumo de oxicoco (zimbro), leitelho ou iogurte.

UROSTOMIZADOS
Geralmente os urostomizados podem fazer alimentação normal.
O sumo de oxicoco (zimbro), o iogurte ou o leitelho ajudam a combater o odor da urina.
Deverão evitar os espargos que produzem um odor muito acentuado da urina.


Bibliografia:
www.lop.pt
Rev. Latino-Am. Enfermagem v.10 n.1 Ribeirão Preto ene. 2002
Jornal Viver, “Cuide da sua Alimentação”, pág 6,7 Julho 2006, Convatec, Paço de Arcos

Paula Leite
Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado

Pensamentos do dia


A felicidade não está no fim da jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para a encontrar.


(Autor desconhecido)



segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A Alimentação do Ostomizado - Parte I

Os efeitos dos alimentos no organismo podem ser diferentes de pessoa para pessoa.
Para si, que tem um estoma, é importante esclarecer que com o tempo poderá alimentar-se quase da mesma forma que o fazia antes.

Ao experimentar um alimento novo, faça-o em pequena quantidade. Procure descobrir como é que o seu organismo reage a cada tipo de comida.

Se antes da cirurgia não fazia dieta especial, então o mais certo é que continue assim.

Contudo, deverá respeitar os conselhos gerais, que se aplicam a todas as pessoas:
- Fazer refeições regulares e calmamente;
- Mastigar cuidadosamente todos os alimentos;
- Evitar alimentos irritantes, como: gorduras, fritos e charcutaria;
- Introduzir os alimentos de forma gradual, alargando progressivamente o regime, até atingir uma dieta equilibrada.
- Prudência em certos alimentos que podem provocar gases, diarreia ou prisão de ventre.

- Ingerir pequenas quantidades de alimentos até ser comprovado o seu efeito.

-Beber bastante água especialmente no Verão e os ileostomizados (cerca de 2 l/dia).

- Evitar um aumento excessivo de peso.


Deverá também conhecer as propriedades de certos alimentos, para assim poder controlar a dieta, e alguma possível alteração intestinal, sem ter de recorrer a medicamentos. Conhecendo as propriedades dos alimentos, é mais fácil identificar o, ou os alimentos responsáveis por alguma reacção menos desejada.

Em casos pontuais, pode-se recorrer ao apoio do Serviço de Nutrição, para
prescrição de uma dieta apropriada e equilibrada. (continua)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Pensamentos do dia

Metade dos nossos erros na vida nascem do facto de sentirmos quando devíamos pensar e pensarmos quando devíamos sentir.
(J. Collins)

Material para Ostomias

Existem alguns itens a que todo o material para ostomias, deve obedecer:
Segurança;
Máxima protecção da pele:
Comodidade;
Discrição;


A escolha do material a utilizar depende, por um lado, dos produtos eliminados (fezes sólidas, semi-líquidas, líquidas, ou urina), e do conforto auferido pelo utilizador.

Assim, temos sacos fechados ou abertos, para colostomias e ileostomias, e sacos exclusivos para as urostomias.

Existem sistemas de uma só peça, quer dizer, todo o material é retirado quando necessário, e sistemas de duas peças, em que só se substitui o saco, permanecendo a placa durante um número variável de dias.

O sistema de 2 peças é recomendado nos primeiros dois a três meses, após a cirurgia, ou sempre que haja alguma irritação cutânea; isto porque, não é necessária a remoção diária da placa, e a sua consequente recolocação, o que traumatiza ainda mais a pele, deixando assim esta em descanso.

As placas podem ser confeccionadas em resina na sua totalidade, ou possuirem só o centro em resina, sendo a parte mais exterior constituída por adesivo microporoso e hipoalergénico.

Como acessório a este sistema, existe um cinto regulável que pode ser adaptado ao saco, com o objectivo de o segurar mais eficazmente. Geralmente, é utilizado por ostomizados obesos.
O sistema de peça única, é aconselhado sempre que se tem uma pele periestomal em boas condições, e quando a muda diária não ultrapassa as três vezes. Este, é o material mais flexível que existe, e o que fica mais imperceptível sob o vestuário.

Os sacos destinados às colostomias, possuem um filtro de carvão, que desodoriza e permite a fuga dos gases do interior do saco para o exterior.

Os sacos das ostomias urinárias, possuem as chamadas "válvulas de antirefluxo", que impedem a urina de retornar para a região periestomal. Esta característica, tem como objectivo evitar irritações cutâneas e infecções.

Aos pequenos sacos das ostomias urinárias, pode ser adaptado um segundo saco colector, de maior e variável capacidade. Existem sacos colectores para uso diurno, que serão presos à perna, e camuflados pelo vestuário (calças, vestidos e saias compridas).

Este segundo saco, permite uma maior liberdade de acção, sendo muito útil durante a actividade laboral, longos passeios, etc.

Para o período nocturno, existe o saco colector de maior capacidade (2 Litros), que ainda possui uma torneira que permite a sua re-utilização.

Ainda em relação às placas, e antes de as colocarmos, temos de as preparar. Podemos recorrer à ajuda de um molde para nos facilitar o recorte. Este molde, deve ser ajustado sempre que necessário.

Sabe-se que no período pós-operatório imediato, o ostoma possui dimensões aumentadas, devido ao edema próprio da cirurgia, e que passado um mês, geralmente esse diâmetro reduz, o que implica a construção de um novo molde.

É importante determinar o diâmetro do saco/placa a utilizar (que pode variar ao longo do tempo).

Para isso pode contar a ajuda de um enfermeiro com formação em estomoterapia, onde tem um acompanhamento e vigilância da sua situação específica.
Bibliografia: PAUCHET-TRAVERSAT, A.& BESNIER, E. & BONNERY, A & GABALEROY, C. (2003) Cuidados de Enfermagem – Fichas técnicas, 3ª edição Loures: Lusociência; WWW.lop.pt
Enf. Paula Leite

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pensamento do dia

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, canta, chora, dança, ri e vive intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
Fabiana Moura
Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado Enf. Paula Leite

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A Higiene da Ostomia

O estoma e a pele circundante, devem ser limpos com água e sabão. O sabão deverá ser neutro, quer seja em barra ou líquido.

Deverá utilizar-se uma esponja macia, e para secar a pele, uma toalha de felpo, também macia.Nunca se deverá esfregar a pele, ou utilizar cremes gordurosos e produtos irritantes, como sejam as soluções anti sépticas, éter, álcool, etc.

Se existirem pêlos em redor do ostoma, estes devem ser cortados com uma tesoura. Não utilize cremes depilatórios, nem lâminas (irritam a pele).

Esta higiene pode ser geral, como seja duche ou banho de imersão, ou somente cuidados de higiene parciais. O Colostomizado, pode fazer o seu duche com ou sem o saco.

O Ileostomizado e o Urostomizado, devem manter o saco aquando da sua higiene, pois o funcionamento da sua ostomia é quase permanente.
A água e o sabão não entram na ostomia, nem ferem a ostomia. Deverá para o efeito tapar o filtro do saco antes de entrar em contacto com a água, com um colante próprio (ou com um pouco de fita-cola) para que a água não o danifique. Acabando o banho deverá enxugar o saco e retirar novamente o colante para que o filtro continue activo. Se preferir, pode aproveitar para mudar o saco.

Bibliografia: PAUCHET-TRAVERSAT, A.& BESNIER, E. & BONNERY, A & GABALEROY, C. (2003) Cuidados de Enfermagem – Fichas técnicas, 3ª edição Loures: Lusociência; WWW.lop.pt
Consulta Enfermagem ao Utente Ostomizado Enfermeira Paula Leite

quarta-feira, 11 de junho de 2008

ALGUNS CONCEITOS…

Ostomia
Derivação à superfície da pele de uma porção do aparelho digestivo, urinário ou respiratório, criando uma abertura designada estoma.

Pessoa Ostomizada
É aquela que submetida a uma intervenção cirúrgica na qual foi realizada uma derivação anatómica e que apresenta um orifício de eliminação diferente do natural.


Consulta de enfermagem
“Intervenção que visa a realização de uma avaliação, o estabelecer de um plano de cuidados de enfermagem, no sentido de ajudar o indivíduo a atingir a sua máxima capacidade de autocuidado”. (Direcção Geral de Saúde)

Estomoterapia
É a ciência de conhecimentos técnicos e princípios de relação de ajuda com o utente para reencontrar a sua autonomia o mais rapidamente possível.

Bibliografia: PORTUGAL, Direcção Geral de Saúde. Glossário de Conceitos para a Produção de Estatísticas em Saúde, 1ª Fase, Lisboa, 2001, p.32
Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado CSSMF Paula Leite

DIREITOS DOS OSTOMIZADOS

1. SER INFORMADO, NO PRÉ-OPERATÓRIO, SOBRE A OSTOMIA E PERSPECTIVAS DE QUALIDADE DE VIDA FUTURA.

2. TER O ESTOMA APROPRIADAMENTE POSICIONADO TENDO EM CONTA A SUA ANATOMIA.

3. TER UM ESTOMA BEM CONSTRUÍDO.

4. TER CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECIALIZADOS NO PÓS-OPERATÓRIO.

5. TER SUPORTE EMOCIONAL.

6. TER INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SOBRE A FORMA DE CUIDAR A OSTOMIA.

7. ESTAR NA UNIDADE HOSPITALAR O TEMPO SUFICIENTE PARA CUIDAR, POR SI PRÓPRIO, DA OSTOMIA.

8. SER INFORMADO SOBRE DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTO DE OSTOMIA.

9. TER SEGUIMENTO PÓS-HOSPITALAR E SUPERVISÃO DURANTE O PERÍODO CONSIDERADO NECESSÁRIO.

10. BENEFICIAR DA EXPERIÊNCIA DE OUTROS OSTOMIZADOS ATRAVÉS DA SUA ASSOCIAÇÃO.

11. TER ACESSO A COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS DE OSTOMIA.

12. TER ACESSO A BENEFÍCIOS SOCIAIS CONSAGRADOS NA LEGISLAÇÃO PORTUGUESA.

12/2/2004
Adaptado do site da Associação Portuguesa dos Ostomizados de Portugal
Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado CSSMFeira Paula Leite

quinta-feira, 15 de maio de 2008

UM POUCO DE HISTÓRIA…

Uma ostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na extração de uma porção do tubo digestivo, neste caso do intestino, e na abertura de um orifício externo, que se designa por estoma. A finalidade deste é o desvio do trânsito intestinal para o exterior.

A história das ostomias remonta inclusive ao tempo da Bíblia, na qual Praxógoras de Kos (em 350 aC) teria realizado em casos de trauma abdominal “e Aod estendendo sua mão esquerda tirou a adaga e lha cravou no ventre (de Eglon, rei de Moab) com tanta força que os copos entraram com a folha pela ferida…e logo os excrementos do ventre surgiram pela ferida”.
É a partir do início do século XVIII, que os relatos de colostomias se tornam mais frequentes.
Em 1709 um cirurgião alemão, Lorenz Heister, teria realizado operações de enterostomia em soldados que apresentavam ferimentos intestinais. Contudo, posteriormente descobriu-se que a técnica de Heister consistia na fixação das feridas à parede abdominal e não na realização de verdadeiras ostomias. Em 1776, Pillore realizou com sucesso uma cecostomia inguinal.

Em 1783, um cirurgião de Napoleão, Antoine Dubois, relata a realização de uma colostomia em uma criança de três dias nascida com imperfuração anal.

Apesar de nos últimos anos do século XIX, os princípios básicos para a realização das colostomias já estivessem estabelecidos, no início da década de 1950, a designada “era moderna das ostomias”, são alcançados novos conhecimentos em especial através dos trabalhos de Patey (enfatizando a sutura colo-cutânea) e de Butler (excisão combinada do reto). Em 1943, é realizada a primeira proctocolectomia com ileostomia definitiva em uma jovem também acometida de colite ulcerativa, por Gavin Miller.

A partir de meados do século XX até aos dias de hoje, ocorreu uma grande evolução nas técnicas cirúrgicas utilizadas na realização de ostomias e nos equipamentos e dispositivos disponíveis. É possível encontrar uma grande diversidade de placas e sacos coletores, que visam adaptar-se cada vez mais às necessidades da pessoa ostomizada.

A par da evolução técnica e tecnológica, registasse, por parte de diversos autores, citados no decorrer deste trabalho, uma crescente preocupação com o processo de viver da pessoa ostomizada, com ênfase nos aspectos psicossociais.

Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado
Enf. Paula Leite
Bibliografia:
SOUSA Sma. “Qualidade de vida em clientes ostomizados”. Texto Contexto Enfermagem 1999 Set-Dez, 8: 162-82;
ZAMPIERI J, JATOBA . Histórico In: Crema E, Silva R. Estomas: uma abordagem interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba (SP): Ed Pinti; 1997. p.14-34.
CASCAIS Ana Filipa1, MARTINI Jussara2, ALMEIDA Paulo Jorge,” O Impacto da ostomia no processo de viver humano”, p. 163-167.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O que é uma urostomia?

Urostomia é a criação cirúrgica de uma abertura artificial (estoma) dos condutos urinários na parede abdominal. A urina passará a fluir através desta abertura situada na parede abdominal e será armazenada num saco colector.
As urostomias podem ser ureteroenterocutâneas (uma parte do intestino é utilizada para criar um novo reservatório de urina) ou cutâneas (a urina é drenada através de um orifício criado na parede abdominal e pele).
As urostomias cutâneas são as mais comuns e incluem a ureterostomia cutânea (estoma criado a partir dos ureteres), a vesicostomia (o estoma é feito a partir da bexiga) e a nefrostomia (a drenagem de urina começa a partir do rim).
A urostomia é para sempre?
Pode ser temporária ou definitiva.

A urina pode exalar cheiro forte?
Da urina pode fluir um odor forte parecido com o do amoníaco, depois de poucas horas. O odor pode ser reduzido colocando-se uma pastilha grande de ácido ascórbico dentro do saco.

Quando a urostomia será permanente?
A urostomia será permanente nos casos de cancro de bexiga, incontinência (atrofia da bexiga, atrofia vesical, carcinoma uretral e cistite intersticial). A urostomia será temporária nos casos de atrofia e aumento da uretra e refluxo vesículo-uretral.



Marco Pinto e Paula Leite Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado
Referências bibliográficas:
WWW. Hollister.com
SANTOS, V.L.C.G. Assistência em estomaterapia: cuidando do ostomizado. São Paulo: Atheneu, 2000.
SERRA, M. C. B. Revista da ABRASO 5 (7): 22-24; 1º semestre 2003.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Santa Páscoa…



Páscoa é vida nova
Esperança...luz...
A presença de Jesus
Que em todos se renova

Páscoa é deixar a prisão
De uma vida ensimesmada
Rompendo lápides, portas fechadas
Para ir ao encontro do outro, nosso irmão

Páscoa é fraternidade, amizade e comunhão
Um tempo para se estender os braços, abrir o coração
Para se doar...receber...partilhar...

Páscoa é sobretudo um momento para amar
Que nesta Páscoa, em Sua infinita bondade, o Senhor
Renove em todos nós a paz...a vida...o amor...

(Walter Pereira Pimentel)

FELIZ PÁSCOA a Todos, Beijos e um Sorriso!





segunda-feira, 17 de março de 2008

Ser Feliz!


'Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado
algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões
e períodos de crise.



Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.



Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.



Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo... '





Fernando Pessoa

segunda-feira, 10 de março de 2008

O que é uma ileostomia?

Numa ileostomia, o orifício (estoma) situa-se ao nível do intestino delgado (ileon), sendo suprimido o intestino grosso na sua totalidade.

Pela ileostomia saem fezes muito líquidas, agressivas para a pele. Estas passariam ao intestino grosso, onde seria absorvida a água e as fezes ficariam mais grossas. Como, não tem o cólon, ou não está funcionante, o próprio intestino delgado vai, com o passar do tempo, assumir em parte essa função.

Assim, as fezes da ileostomia, que inicialmente são muito líquidas passam mais tarde a ser menos líquidas ou mesmo moles. Os gases e os cheiros como resultado do processo digestivo, são reduzidos.

É frequentemente nos casos intratáveis de colite ulcerosa, na doença de Crohn (enterite regional) e no carcinoma de cólon. Pelo fato de ileostomia drenar constantemente conteúdo líquido intestinal, a absorção de gordura e de vitamina B pode se apresentar reduzida. Perdas de sódio e potássio são aumentadas.

Consulta de enfermagem ao utente ostomizado
Bibliografia: & “Guia do ileostomizado”, Enfermeira Joana Tavares e Maria Manuel Castro, Lisboa, 2003; & “Sempre ao seu lado”, um mundo de soluções para ileostomia, convatec, Paço de Arcos; http://pt.wikipedia.org/wiki/Ileostomia

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ostomia, Sorte ou azar?

Como em tudo na vida, há sempre duas faces a considerara perante determinada situação. No meu caso pessoal – sou ostomizado – considero uma sorte a situação, pois de outra maneira, talvez tivesse o azar de já não estar cá…

Notados os primeiros sinais de que a situação se poderia tornar grave e, por medo (hoje direi “burrice”), deixei arrastar, fugindo à realidade, fazendo como o avestruz… Só muito tarde resolvi fazer uma colonoscopia, já depois de o médico, por algumas vezes, me ter aconselhado. Resultado: operação, já! Muito urgente, pois a magnitude da situação era evidente e um mês que decorresse poderia ser fatal.

Intervenção cirúrgica efectuada (em Junho de 2002), mal extirpado, ostomia presente, para a qual tinha sido alertado pelo médico cirurgião (…).

Passada a convalescença, e após alguns meses a utilizar o saco, eis que, aconselhado pela enfermeira (…) passei a fazer a irrigação de três em três dias.
Embora a princípio estivesse renitente, hoje reconheço ter sido a melhor opção, mais cómoda (…). Com os materiais que os laboratórios põem à nossa disposição, seguros e práticos, tudo se torne fácil.

Coragem, pois, e esperança no futuro, já que ser ostomizado é uma sorte, pode
ndo fazer-se uma vida normal, trabalhar e …sorrir para a vida!


Testemunho de Júlio Mesquita

Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado
Centro de Saúde de Santa Maria da Feira

Bibliografia: Jornal Viver, Newsletter Convatec, Julho 2006, Paço de Arcos,pág.7

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Pensamento do dia…

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.


Luís Fernando Veríssimo