segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Exercício Físico

Como qualquer indivíduo o ostomizado, pode e deve praticar desporto.

Não deverá escolher modalidades mais violentas, como por exemplo o boxe, judo, karaté, etc., mas sim desportos como o ciclismo, natação, ténis, ginástica de manutenção, etc., que são mesmo altamente recomendados.

Como se compreende, qualquer desporto ou actividade física que implique grande esforço abdominal, está contra-indicado.


O ostomizado deverá sempre consultar o seu médico cirurgião, e aconselhar-se.

Bibliografia:
CONVATEC;“Sempre ao seu lado – um mundo de soluções para Colostomia” , Lisboa, Setembro, 2003
Liga de Ostomizados de Portugal “Dia Mundial do Ostomizado – Juntos para o
próximo milénio “ ; Santa Maria da Feira, Outubro, 1999.

_________________________________________________Paula Leite

sábado, 27 de setembro de 2008

Curiosidades

O alpinista ileostomizado Robb Hill está mais perto de cumprir um sonho: escalar os sete picos mais altos do mundo em cada um dos continentes.

A sexta etapa, concretizada a 19 de Janeiro de 2006, centrou-se na montanha Vinson Massif, a mais elevada da Antárctica com 4897 metros de altura.

O canadiano declarou que, do topo de Vinson Massif, a vista é "a mais espectacular" do que qualquer outra testemunhada anteriormente.
Rob Hill está agora mais perto de concluir o desafio a que se propôs, faltando apenas chegar ao topo do Monte Evareste.

9 de Novembro de 2006

Feliz aniversário

Este blog faz hoje um ano.

Obrigado a todos o que permitiram o seu nascimento .

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Actividade Laboral

O Ostomizado pode fazer quase tudo, como antes à cirurgia. Assim, logo que completamente estabelecido, o Ostomizado deve retomar o seu emprego, salvo nos casos em que o esforço físico é incompatível com a sua situação.

Nestes casos, deveria ser possível a reconversão profissional, na mesma entidade empregadora.


O retorno à actividade laboral depende mais do estado geral de saúde, do que do facto de ser Ostomizado.


Actualmente, só o cirurgião deve aconselhar o não retorno à actividade laboral anterior, e sabe-se que isso só acontece em casos raros e muito específicos.


A sociedade não deve marginalizar os cidadãos Ostomizados, pois estes continuam activos e produtivos, nem estes se devem isolar.


Quando for trabalhar, não esqueça de levar consigo todo o material que necessita para cuidar da ostomia.

Bibliografia:
CONVATEC;“Sempre ao seu lado – um mundo de soluções para Colostomia” , Lisboa, Setembro, 2003
Liga de Ostomizados de Portugal “Dia Mundial do Ostomizado – Juntos para o
próximo milénio “ ; Santa Maria da Feira, Outubro, 1999.
________________________________________Paula Leite

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vestuário do Ostomizado

É preocupação frequente de qualquer ostomizado a roupa que deverá usar.

Não terá de recorrer a roupas demasiado largas para o seu corpo. Pode utilizar a mesma que utilizava antes da cirurgia, evitando apenas vestuário demasiado justo ou cintos em cima da ostomia, para que não a firam.

Por vezes, no homem, é aconselhado o uso de suspensórios, e na mulher, o uso de roupa mais ampla. Em caso de necessidade, e de acordo com a indicação médica, pode utilizar uma cinta abdominal apropriada.

Os dispositivos actuais são tão finos que facilmente passam despercebidos aos olhos dos outros.

Ninguém se apercebe do seu saco, a não ser que diga que o usa.


Bibliografia:
CONVATEC;“Sempre ao seu lado – um mundo de soluções para Colostomia” , Lisboa, Setembro, 2003
Liga de Ostomizados de Portugal “Dia Mundial do Ostomizado – Juntos para o
próximo milénio “ ; Santa Maria da Feira, Outubro, 1999.
Paula Leite


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pensamento do dia!

"A felicidade não está no fim da jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para a encontrar. "
(Autor desconhecido)
Sejam Felizes

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Sabia que…?

"Portugueses ostomizados são os únicos na Europa sem apoio a 100 por cento"

Há doentes ostomizados em Portugal que estão a recorrer a sacos de fruta dos supermercados para as fezes e urina, por não terem dinheiro para comprar os sacos concebidos para o efeito.

Estima-se que em Portugal possam existir cerca de 20 mil doentes ostomizados, doentes que foram submetidos a uma cirurgia para construir um novo trajecto para saída das fezes ou da urina.

Apesar de o número crescer anualmente, de forma significativa, "Portugal continua a ser o único país da Europa que não reembolsa na totalidade os gastos dos ostomizados com os sacos e acessórios", garante a presidente da Liga de Ostomizados de Portugal (LOP), Ana Maria Cruz.

As contas são simples de fazer e ajudam a perceber por que razão há doentes a utilizar sacos de fruta, muito embora estes permitam fugas, libertação de odores e uma maior probabilidade de provocar irritação na saída do intestino ou o rebentamento.

Cada doente usa em média dois sacos por dia. Num mês, cada doente gasta duas caixas de sacos de colostomia ou ileostomia. Mas aqui coloca-se o primeiro grande problema, o preço das embalagens.

Os sacos de colostomia e ileostomia não têm preço fixo, pelo que os doentes se sujeitam aos valores praticados pelas farmácias. De acordo com a dirigente da liga, também ela uma ostomizada, os preços podem oscilar entre os 80 e os 260 euros, por caixa. O mesmo será dizer que cada doente tem de gastar entre 160 e 520 euros, por mês, só nos sacos, já que depois ainda tem que comprar outros acessórios.

"O Estado comparticipa os sacos, mas a comparticipação foi estabelecida em decreto-lei de 1995, que determina um reembolso de 90 por cento, desde que cada saco não exceda 400 escudos", afirma Ana Maria Cruz. Com os valores definidos pelo decreto, cada doente pode receber no máximo 108 euros por mês.

"Recentemente tive aqui uma pessoa que achava que o cheque do reembolso estava errado. Tudo porque era de 108 euros e ela tinha gasto 470 euros", sublinha a presidente da LOP.

Os dirigentes da liga têm efectuado propostas junto da Administração Regional de Saúde do Norte para facilitar a vida aos doentes e ao Estado. Uma das sugestões passava pela criação de uma central de compras na ARS-Norte. "Com essa central era possível abrir concurso para a compra dos sacos e conseguir preços na casa dos 20 euros por caixa. Isto significava que o Estado podia comparticipar a 100 por cento, gastando 40 euros por doente/mês e não os 108 euros que actualmente gasta", explica.

Mas as discrepâncias não se ficam por aqui. De acordo com a LOP, os doentes que pertencem à ADSE têm comparticipação a 100 por cento, já noutros subsistemas de saúde a comparticipação pode oscilar entre os 30 e os 70 por cento, dependendo do modelo ou da zona do país.

Para além destas dificuldades, a liga vive ainda constrangimentos financeiros. "Nós não cobramos cotas a ninguém porque são pessoas que têm de suportar despesas enormes. Por isso as nossas fontes de receita limitam-se a uma contribuição do Instituto Nacional de Reabilitação, que nos permite garantir apoio de um médico, um cirurgião, uma enfermeira e um psicólogo, aos nossos associados", garante Ana Maria Cruz.
in Público 9 de Setembro de 2006

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Pensamento do dia...


"Senhor, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. "
(S. Francisco de Assis)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Doenças versus ostomias!


CANCRO DO RECTO E CANCRO DO COLON

É a doença que mais contribui para os cerca de 10.000 a 12.000 ostomizados que se calcula existirem em Portugal. Habitualmente atinge doentes com 60 - 70 anos. Só cerca de 5% têm uma base hereditária geralmente em doentes mais novos.

Na grande maioria dos casos inicia-se por células diferentes das normais que, ao fim de um certo tempo se vão diferenciando, gradualmente, no sentido de uma malignização. Muitas vezes só quando a doença já está numa fase avançada é que surgem os primeiros sintomas.

Geralmente, os doentes queixam-se de perdas de sangue pelo anús acompanhando a evacuação, sangue de tom vivo, ou escuro com coágulos, acompanhado de muco, de falsas vontades de evacuar, ou de sensação de recto com fezes que não saem e que obrigam o doente a recorrer ao W.C. várias vezes por dia, sem grande eficácia, aquilo a que na gíria popular é conhecido por "puxos". A par de tudo isto pode haver distensão do abdómen, alterações dos hábitos intestinais, grande formação de gases etc.. Em casos mais extensos pode haver uma oclusão intestinal, aquilo a que o povo chama - embora erradamente - um "volvo".

A intervenção cirúrgica consiste na remoção da parte doente do intestino que contem o tumor. Geralmente nos tumores do cólon e nos tumores do recto mais afastados do anús, consegue-se evitar a formação de um estoma. Quando o tumor está muito perto do esfíncter anal, uma intervenção curativa implicaria a remoção, juntamente com o tumor, da porção do músculo esfinctérico e a ligação dos dois topos. Esta operação tornaria a vida miserável para os doentes uma vez estes ficariam totalmente incontinentes, sem possibilidade de ser colocado um qualquer dispositivo que remediasse a situação. Como veremos, nestes casos uma colostomia torna-se imperativo.

Artigo do site Associação dos Ostomizados de Portugal, Dr. Martins Barata, Lisboa 27/10/2003

Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado

Pensamento do dia ...

A felicidade é um fruto que se colhe da felicidade que se semeia.
(Autor desconhecido)