Como em tudo na vida, há sempre duas faces a considerara perante determinada situação. No meu caso pessoal – sou ostomizado – considero uma sorte a situação, pois de outra maneira, talvez tivesse o azar de já não estar cá…
Notados os primeiros sinais de que a situação se poderia tornar grave e, por medo (hoje direi “burrice”), deixei arrastar, fugindo à realidade, fazendo como o avestruz… Só muito tarde resolvi fazer uma colonoscopia, já depois de o médico, por algumas vezes, me ter aconselhado. Resultado: operação, já! Muito urgente, pois a magnitude da situação era evidente e um mês que decorresse poderia ser fatal.
Intervenção cirúrgica efectuada (em Junho de 2002), mal extirpado, ostomia presente, para a qual tinha sido alertado pelo médico cirurgião (…).
Passada a convalescença, e após alguns meses a utilizar o saco, eis que, aconselhado pela enfermeira (…) passei a fazer a irrigação de três em três dias.
Embora a princípio estivesse renitente, hoje reconheço ter sido a melhor opção, mais cómoda (…). Com os materiais que os laboratórios põem à nossa disposição, seguros e práticos, tudo se torne fácil.
Coragem, pois, e esperança no futuro, já que ser ostomizado é uma sorte, podendo fazer-se uma vida normal, trabalhar e …sorrir para a vida!
Testemunho de Júlio Mesquita
Consulta de Enfermagem ao Utente Ostomizado
Centro de Saúde de Santa Maria da Feira
Bibliografia: Jornal Viver, Newsletter Convatec, Julho 2006, Paço de Arcos,pág.7
Um comentário:
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